Eu queria viver
o espaço da inexistencia
já que dói tanto
possuir consciencia
Eu queria poder
eternizar o silencio
quando por um segundo
tudo cai aqui por dentro.
Quem sou eu
- Tarciana Ribeiro
- A escrita sempre foi fiel. Os episódios aqui encontrados são batizados de Escarros pois os mesmos são expurgos íntimos e partos divinos diferencialmente temperados pelos versos e circunstâncias que os compõem. Muitas vezes escorrem coisas a todo o tempo sem controle, disso tiro a lição e arte que se eterniza, mesmo que a poucos olhos. O valor é da existência. -Se fosse objeto seria polaroid, cuspiria poesia.
terça-feira, 29 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
DITO
Estou descontrolada
a ponto de não discernir
a minha própria teoria
E ter inventado um monstro
Que devagarinho vai me engolir.
a ponto de não discernir
a minha própria teoria
E ter inventado um monstro
Que devagarinho vai me engolir.
SADÔ MASÔ
Uma coisa que vibra
é o desejo alheio
meu desejo se excita
como perigo certeiro
Entrar em desespero
com as vontades alheias
Me faz sentir viva
Eu puxo os cabelos!
Não é ciúme
Nem tampouco ego cheio
Sentir o terceiro
Possuindo o segundo
Faz meu coração
é o desejo alheio
meu desejo se excita
como perigo certeiro
Entrar em desespero
com as vontades alheias
Me faz sentir viva
Eu puxo os cabelos!
Não é ciúme
Nem tampouco ego cheio
Sentir o terceiro
Possuindo o segundo
Faz meu coração
Entender o mundo
Que não há dono de si
Que não desperte no outro
ardor e folia
debaixo do tumulto .
Que não há dono de si
Que não desperte no outro
ardor e folia
debaixo do tumulto .
ENQUANTO EU NÃO VINHA
Você nunca vai saber
O que o outro pensa no escuro
Nem nunca vai ouvir
O que ele fez em cima do muro
Você não tem noção
dos seus pensamentos absurdos
Você não o conhece
quando ele fica mudo
Você não foi a última coisa
que ele desejou no mundo
Você nem sequer imagina
o cheiro dos seus refúgios
Um pescoço passado
num estepe futuro
Você não conhece ninguém a fundo
E está sempre a mercê
De acreditar em tudo.
O que o outro pensa no escuro
Nem nunca vai ouvir
O que ele fez em cima do muro
Você não tem noção
dos seus pensamentos absurdos
Você não o conhece
quando ele fica mudo
Você não foi a última coisa
que ele desejou no mundo
Você nem sequer imagina
o cheiro dos seus refúgios
Um pescoço passado
num estepe futuro
Você não conhece ninguém a fundo
E está sempre a mercê
De acreditar em tudo.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
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