Quem sou eu

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A escrita sempre foi fiel. Os episódios aqui encontrados são batizados de Escarros pois os mesmos são expurgos íntimos e partos divinos diferencialmente temperados pelos versos e circunstâncias que os compõem. Muitas vezes escorrem coisas a todo o tempo sem controle, disso tiro a lição e arte que se eterniza, mesmo que a poucos olhos. O valor é da existência. -Se fosse objeto seria polaroid, cuspiria poesia.

sábado, 15 de março de 2014

APELO DO BOHEMIO

Sua beleza
me dá tristeza
sou um homem sem destino

Sento em sua mesa.



O SENTIMENTO MAIS PRÓXIMO DO AMOR.

Estou farta
de tentar advir o que já sei
Devo ter perdido o juízo
ou talvez nunca tenha
                        o tido
Estou me envenenando
Esperando que você morra
Estou martirizando
uma dor que eu mesma causei
É que estava tão a procura
de qualquer sentimento
Que qualquer fúria
despertou movimento
Sei que me complico
Por isso dois goles seguidos.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Carnes postas (Mentes Opostas)

Mas você não enxerga
Que eu corro a avenida
Só pra te ver passar
Com uma raiva distante
Não percebe meu penar...


Mas tendo você tão perto
É impossível de pensar
Por isso eu corro do tédio
Vou trilhando meu lugar ...

domingo, 9 de março de 2014

Apenas o fim .


Jogaram uma espécie de amor em meus braços
E esqueceram de me perguntar
se eu era capaz de aparar

Dos amores que vi passar
Todos passaram...

Este
Foi expulsado por um choque no coração
Que veio não sei de onde
Nem por que

Esqueceram de saber
Que eu tinha gostado
                    do gosto, desgosto
E do rosto de  ser feliz

Enfiaram o amargo
O amargo não !
Alojado outra vez
No doce que era meu coração .

terça-feira, 4 de março de 2014

EFEITO DOMINÓ

Me acabo como acaba a semana
No domingo acaba o saco , a coragem e a grana
E nasce outra de novas ressacas
Antigas ressalvas contemporâneas.

FINAL FANTASY



Me deparo a madrugada

Seca

Minha mente engarrafada

A cada segundo mais chacoalhava

Todos os sussurros ditos

Me deparo ao teu retrato

E no teu olhar é tanto amor

Que devo ter me exacerbado

De falta de saudade

E na falta que a falta devia ter feito

Hoje só consigo ver no espelho

Reluzindo uma luz bem fraquinha

Aquelas lembrancinhas vivas

Que eu não sei por quê não morrem

Se esse foi o meu desejo .

domingo, 2 de março de 2014

Negócios a parte .

Uso de meu expediente
Pra escrever meu descontentamento
É que estou indignada
Com esse preconceito violento
Me sinto consolada
Pois sei que vou encontrar meus amigos
Sem contratempo
Mas nossa pobre felicidade
Sofre falta de dinheiro
Mas felizes somos
Por que somos cachaceiros
Me veio um refluxo
Deu até um desespero
Se cu soltasse grana
Acabaram-se os puteiros
E os filhos das putas
Bebem whisky
Veja que ironia
Me dê duas pedras de gelo
Me conte mais como é reconhecer
Que tuas boa$ companhia$
Sempre te deixam a esmo .

Aos filhos da mãe





Bebo por que preciso

Volto por que tenho fome.