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A escrita sempre foi fiel. Os episódios aqui encontrados são batizados de Escarros pois os mesmos são expurgos íntimos e partos divinos diferencialmente temperados pelos versos e circunstâncias que os compõem. Muitas vezes escorrem coisas a todo o tempo sem controle, disso tiro a lição e arte que se eterniza, mesmo que a poucos olhos. O valor é da existência. -Se fosse objeto seria polaroid, cuspiria poesia.

sábado, 24 de outubro de 2015

Os espaços entre as àrvores da floresta do peito
Estreitaram os ponteiros quebrados
O tempo, coisa absurda
Passa o presente
Engoma  distraidamente o passado e estende


É como banhar e cagar  depois.
As coisas todas empilhadas, sobre o mensageiro do vento balançam as bordas do que emoldura a cama e os pés. Tudo sob controle, o xadrez e as pupilas empoeiradas de covas e aberturas das rainhas. As três tomadas disponíveis sem T’s , as  pirâmides dos azulejos de pele soterrando , Ser então o que esperou. Sustenta bem assim quietamente o que empilhou.
Os tetos de quem comportam o deleite de ser não tem forma de céu, só cor de nuvem.
Uma águia no meu ventre vermelho
Sangra toda vez que vê bem longe