Quem sou eu

Minha foto
A escrita sempre foi fiel. Os episódios aqui encontrados são batizados de Escarros pois os mesmos são expurgos íntimos e partos divinos diferencialmente temperados pelos versos e circunstâncias que os compõem. Muitas vezes escorrem coisas a todo o tempo sem controle, disso tiro a lição e arte que se eterniza, mesmo que a poucos olhos. O valor é da existência. -Se fosse objeto seria polaroid, cuspiria poesia.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

SADÔ MASÔ

Uma coisa que vibra
é o desejo alheio
meu desejo se excita
como perigo certeiro
Entrar em desespero
com as vontades alheias
Me faz sentir viva
Eu puxo os cabelos!
Não é ciúme
Nem tampouco ego cheio
Sentir  o terceiro
Possuindo o segundo
Faz meu coração
Entender o mundo
Que não há dono de si
Que não desperte no outro
ardor e folia
debaixo do tumulto .

Nenhum comentário:

Postar um comentário