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A escrita sempre foi fiel. Os episódios aqui encontrados são batizados de Escarros pois os mesmos são expurgos íntimos e partos divinos diferencialmente temperados pelos versos e circunstâncias que os compõem. Muitas vezes escorrem coisas a todo o tempo sem controle, disso tiro a lição e arte que se eterniza, mesmo que a poucos olhos. O valor é da existência. -Se fosse objeto seria polaroid, cuspiria poesia.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

AURAS ÍMÃS

Achei por mim em cima do lençol da vida
Quando dei permissão aos olhos
Nunca gostei de lençóis
Mas a coberta tinha cheiro de bem olhado
O sol tocou meu coração
assim que o meu leito desgovernado foi invadido pelo teu rio sagrado
A mobília torácica velha foi por água abaixo
Que importância tem agora que mudei de casca?
O meu céu suspira fundo todas as vezes que as mãos se desatam
Não tem uma só corrente de chuva
Que me faça desaguar noutra ruela
Benditos sejam os encontros de purificação

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