Quem sou eu

Minha foto
A escrita sempre foi fiel. Os episódios aqui encontrados são batizados de Escarros pois os mesmos são expurgos íntimos e partos divinos diferencialmente temperados pelos versos e circunstâncias que os compõem. Muitas vezes escorrem coisas a todo o tempo sem controle, disso tiro a lição e arte que se eterniza, mesmo que a poucos olhos. O valor é da existência. -Se fosse objeto seria polaroid, cuspiria poesia.

domingo, 10 de julho de 2016

ESPAÇO



Tudo em mim guardo num canto
tudo que demora fica ali, no mesmo canto
minha alma levita no repuxo
escrevo sobre o que sinto, e o que sinto é trêmulo
Meus nervos à espinhos da pele me ferem
quando sinto solidão nos poros da epiderme.

Nenhum comentário:

Postar um comentário