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A escrita sempre foi fiel. Os episódios aqui encontrados são batizados de Escarros pois os mesmos são expurgos íntimos e partos divinos diferencialmente temperados pelos versos e circunstâncias que os compõem. Muitas vezes escorrem coisas a todo o tempo sem controle, disso tiro a lição e arte que se eterniza, mesmo que a poucos olhos. O valor é da existência. -Se fosse objeto seria polaroid, cuspiria poesia.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

VOCÊ

eu durmo mas não me calo
Me calo não que a voz veio de graça
Ah, vê se dispensa a tua moral
faz batuque na canela antes de me encarar
Seja gato ou lebre
Venha leve,
quero dizer, revele só o que há
não me dê o trabalho que eu não me dou
Pois bem, estou aqui de passagem
Vacilo bem rodado não merece meu sorriso
eu atravesso os dias no olhar que não é barrado
Alivie o tempo que te é emprestado
E antes de ir, meu bem, meu zen infinito ser
Ache o seu ímpar e desmedido lugar.

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