Quem sou eu
- Tarciana Ribeiro
- A escrita sempre foi fiel. Os episódios aqui encontrados são batizados de Escarros pois os mesmos são expurgos íntimos e partos divinos diferencialmente temperados pelos versos e circunstâncias que os compõem. Muitas vezes escorrem coisas a todo o tempo sem controle, disso tiro a lição e arte que se eterniza, mesmo que a poucos olhos. O valor é da existência. -Se fosse objeto seria polaroid, cuspiria poesia.
terça-feira, 12 de abril de 2016
RIMA DEFERIDA
Não me chame de poetisa
Se meu nome por conveniência visita sua boca
mas pelos seus olhos eu nunca fui lida
Acho graça em ser alvo de uma liberdade de língua comprida
onde nem por um minuto me sinto vítima
Pois dou privilégio em ter as vontade simples cumpridas
Pra quem não vive e precisa ser socorrida
eu lamento não ter medo das palavras mal ditas
Pois eu sei que uma vida assim ferida
Deve gerar assunto na mesa de gente vazia
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