Quem sou eu

Minha foto
A escrita sempre foi fiel. Os episódios aqui encontrados são batizados de Escarros pois os mesmos são expurgos íntimos e partos divinos diferencialmente temperados pelos versos e circunstâncias que os compõem. Muitas vezes escorrem coisas a todo o tempo sem controle, disso tiro a lição e arte que se eterniza, mesmo que a poucos olhos. O valor é da existência. -Se fosse objeto seria polaroid, cuspiria poesia.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Corpo de Sol

Na tentativa de desnudar a alma
Vi que precisava na verdade de muita calma
Deitei a pensar
Quando o sol fez luz nos pêlos
Daquele corpo jogado no banheiro
Atravessando basculhante
Sem forças e vontade
um saco fêmeo deitado
quer pensar
Derramando as partes nos azulejos
Nas dobradiças do descansar
Canto que reparte
A orquestra carnal
A vida vira arte
Desde que a inspiração seja real.

Nenhum comentário:

Postar um comentário