Na tentativa de desnudar a alma
Vi que precisava na verdade de muita calma
Deitei a pensar
Quando o sol fez luz nos pêlos
Daquele corpo jogado no banheiro
Atravessando basculhante
Sem forças e vontade
um saco fêmeo deitado
quer pensar
Derramando as partes nos azulejos
Nas dobradiças do descansar
Canto que reparte
A orquestra carnal
A vida vira arte
Desde que a inspiração seja real.
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